Postado 6 de maio de 2022 em Dicas, Harmonize por GrandeAdega
Do típico churrasco às massas, confira nossas dicas essenciais para harmonizar vinhos aos seus pratos preferidos.
Quando falamos em vinho, é praticamente inevitável pensar em engravatados segurando suas taças, aquecidos por lareiras. Forçando um pouco mais a imaginação, dá até para visualizar grandes jantares regados à bebida e aquele seu tio dizendo ser um especialista em harmonização, mas, sinceramente? A realidade está longe de ser só essa (e que bom!), o vinho é muito mais versátil e democrático do que parece.
Os vinhos são consumidos em diversas ocasiões e são acompanhantes perfeitos para variados pratos. Dizem as boas línguas que comer de verdade é comer com uma taça de vinho. Pensando nisso, trouxemos diversas possibilidades de harmonização para tornar cada refeição ainda mais especial.
Ah, um lembrete importante, a harmonização não é uma ciência exata, mas uma arte. Assim sendo, não existem regras absolutas e a experimentação é a única maneira de descobrir quais vinhos combinam com os pratos. Com isso em mente, vamos lá?
Começamos com uma das combinações mais tradicionais possíveis, vinhos e massas. Aqui, o segredo da harmonização não está na massa, mas no molho que a acompanha. Justamente por ser à base de tomate, o molho à bolonhesa pede um tinto leve com alta acidez. Sem dúvidas, uma escolha certeira é a do Díaz Bayo 4U, vinho de caráter jovem elaborado com a uva Tempranillo. Em boca, o vinho espanhol é fresco, com sabores frutados e muito agradável no paladar. Combinação simplesmente soberba!
Assim como acontece nas massas, a harmonização de vinhos e pizzas depende dos ingredientes desta. Pensando nos sabores mais tradicionais (sem abacaxi, por favor!), os tintos têm as características que mais elevam os sabores. Nossa recomendação é o italiano Due Mari Chianti DOCG, vinho que apresenta grande tipicidade, com os tradicionais aromas que lembram violetas. Em boca é equilibrado e com taninos envolventes.
Já pensou em combinar este famoso prato da culinária a um vinho? Não só é possível, como é uma boa pedida para os dias mais frios. Para acertar na harmonização, os vinhos tintos são ótimas escolhas. O Don Aurelio Garnacha é a decisão perfeita. Esse tinto espanhol é complexo, com aromas de frutas e toques minerais, além de equilibrado e elegante.
Sushi e vinho? Sim, por mais que pareça uma harmonização um tanto quanto difícil, o prato conversa bem com algumas variedades da bebida. Os rosés e os brancos, conhecidos por terem acidez destacada, acompanham muito bem pratos mais leves como o sushi. Para não errar, recomendamos o premiado Santa Julia Colección Syrah Malbec Rosé, um dos melhores vinhos rosés produzidos em Mendoza. Ele apresenta sabores de frutas vermelhas com muito frescor. Mais que isso, apresenta excelente equilíbrio entre acidez e estrutura, com final saboroso e agradável. Então, com certeza, é possível arrasar nessa harmonização!
Acrescentando um pouco de brasilidade à lista, a feijoada, um prato tipicamente “pesado”, carece de sutileza, motivo pelo qual os espumantes encaixam-se completamente. Para potencializar todo esse contraste, indicamos o Espumante 3B Rosé, espumante que apresenta aromas de framboesa, fermento de pão e toque tostado. Em boca, ele é seco, frutado e possui excelente acidez, o que torna a combinação perfeita. Tem melhor programa para aqueles domingos mais frios?
Por mais que o churrasco seja comumente associado à cerveja, é possível realizar diversas harmonizações que elevem as nuances da carne bovina. Os tintos secos, dada a característica adstringência, funcionam muito bem com as carnes mais gordurosas, a exemplo do Gran Alambrado Malbec. Esse argentino apresenta aromas de frutas vermelhas com notas de violetas, característica da variedade. Em boca é equilibrado, com taninos que conferem complexidade e tipicidade.
Pronto, agora você tem o necessário para juntar a família e os amigos, e apreciar um bom vinho naquele almoço especial. Esperamos que aproveitem as dicas, sempre lembrando que na enogastronomia, quem manda é o paladar e, nessa arte, o maior erro é simplesmente não experimentar!
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