Postado 21 de agosto de 2023 em Você Sabia? por GrandeAdega
Você sabia que o vinho que Jesus bebia era muito diferente do atual? Confira as principais diferenças entre os vinhos antigos e os modernos!
O vinho é uma bebida milenar, que acompanha a história da humanidade desde os tempos bíblicos. Mas como era o vinho que Jesus e seus discípulos bebiam nas celebrações e refeições? Será que era parecido com os vinhos que conhecemos hoje?
A resposta curta é um objetivo não. Os vinhos da época de Jesus eram muito diferentes dos atuais, tanto em sabor, quanto em qualidade e em forma de produção e conservação. Vamos ver alguns aspectos que diferenciam os vinhos antigos dos modernos?
Os vinhos antigos eram muito mais ácidos, amargos e adstringentes do que os atuais. Isso se deve ao fato de que as uvas eram colhidas mais verdes, para evitar que apodrecessem no calor do Oriente Médio. Além disso, não havia controle de temperatura na fermentação, o que favorecia a produção de vinhos ácidos e tânicos.
Além disso, os vinhos antigos eram frequentemente misturados com outras substâncias, como mel, especiarias, ervas, resinas e até mesmo água do mar. Essas misturas tinham o objetivo de melhorar o sabor, aumentar a durabilidade ou alterar os efeitos da bebida. Por exemplo, o vinho misturado com mirra era usado como analgésico, com aloés era usado como purgante, e com absinto era usado como vermífugo.
Os vinhos antigos eram muito mais variáveis em qualidade do que os atuais. Isso se deve ao fato de que não havia padrões de produção, higiene ou armazenamento da bebida. Cada produtor fazia o vinho do seu jeito, usando as uvas que tinha à disposição, sem se preocupar com a seleção das melhores variedades ou com a prevenção de doenças e pragas.
Além disso, os vinhos antigos eram facilmente contaminados por microrganismos, insetos ou roedores, que podiam estragar a bebida ou transmitir doenças aos consumidores. Por isso, era comum que fossem diluídos em água ou fervidos antes de serem bebidos, para reduzir o risco de intoxicação.
Os vinhos antigos eram produzidos de forma artesanal e rudimentar. As uvas eram esmagadas com os pés em lagares de pedra ou madeira, e o mosto era colocado em ânforas de barro ou peles de animais para fermentar. Não havia controle do tempo ou da temperatura da fermentação, nem do teor alcoólico ou da acidez do vinho.
A bebida era conservada em recipientes fechados com rolhas de cortiça ou cera, mas sem vedação hermética. Isso permitia a entrada de oxigênio, que oxidava o vinho e alterava sua cor, aroma e sabor. Por isso, os vinhos antigos tinham uma vida útil curta, de no máximo alguns meses ou anos.
Os vinhos da época de Jesus eram muito diferentes dos atuais, tanto em sabor, quanto em qualidade, quanto em forma de produção e conservação. Eles refletiam as condições climáticas, culturais e tecnológicas daquele tempo, e serviam tanto como alimento, quanto como remédio, quanto como símbolo religioso.
Hoje em dia, temos acesso a uma grande variedade de vinhos, com diferentes estilos, origens e qualidades. Podemos apreciar a bebida com mais prazer e segurança, graças aos avanços da viticultura e da enologia. Mas também podemos valorizar a história e a tradição dos vinhos antigos, que nos conectam com o passado e com a fé.
Que tal aproveitar a oportunidade para experimentar vinhos produzidos no Oriente Médio?
Um vinho branco especialmente refrescante e agradável! Diretamente do Líbano, o Château St. Thomas Les Gourmets Blanc apresenta notas de frutas brancas, como abacaxi e pêssego, refletindo as nuances de um terroir excepcional.
Um vinho branco de muita presença, o Château St. Thomas Chardonnay possui aromas que lembram abacaxi e goiaba, com notas de baunilha e amêndoas torradas. No paladar, remete a frutas maduras, tem acidez marcante e final persistente. O vinho amadurece em barricas sur lies por 6 meses.
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Encorpado e de grande personalidade, o Château St. Thomas possui aromas complexos que lembram alecrim, gengibre e chocolate. No paladar, destacam-se os taninos macios e a longa persistência. O vinho tinto amadurece por 18 meses em barricas de carvalho francês e, posteriormente, estagia por 10 a 12 meses em garrafa.
A expressão máxima do Bekaa Valley, este vinho tinto é elegante e muito equilibrado. As videiras de Merlot que produzem o rótulo têm mais de 20 anos e estão a 1.000 metros de altitude. Possui aromas complexos de ameixas, chocolate, canela e couro. Amadurece 10 meses em barricas de carvalho francês.